A mudança permitiu que as instituições de ensino adotassem formatos mais flexíveis e práticos, adequando os cursos às necessidades do mercado de trabalho.

Com isso, muitas instituições passaram a substituir o TCC por outras formas de avaliação, como projetos integradores, estudos de caso ou provas finais. Essa flexibilização tornou os cursos mais acessíveis para profissionais que buscam atualização e qualificação de forma ágil, sem comprometer a validade do certificado, desde que o curso esteja devidamente registrado no sistema e-MEC.

Apesar da dispensa do TCC em diversas especializações, sua elaboração continua sendo valorizada, especialmente por quem deseja seguir carreira acadêmica ou participar de concursos públicos. Em diversas seleções para cargos públicos, principalmente nas áreas da educação, jurídica e administrativa, a produção científica — como artigos, monografias e TCCs — pode ser considerada como critério de pontuação na etapa de títulos. Assim, optar por realizar o TCC, mesmo quando não obrigatório, pode representar um diferencial competitivo para o candidato.

Especialistas destacam ainda que a produção de um trabalho final contribui para o amadurecimento profissional, o desenvolvimento do pensamento crítico e a capacidade de análise e argumentação — habilidades essenciais tanto na vida acadêmica quanto na atuação em cargos públicos ou de liderança.

A decisão de cursar uma pós-graduação com ou sem TCC deve levar em conta os objetivos do estudante. Para aqueles que desejam uma formação mais voltada ao mercado, a opção sem o trabalho final pode ser suficiente. Já para os que planejam participar de concursos ou investir em atividades acadêmicas, a elaboração de um TCC pode agregar valor significativo ao currículo.

Fonte: Ministério da Educação — Resolução CNE/CES nº 1/2018 e Sistema e-MEC (https://emec.mec.gov.br)